Música independente: como e por que algumas ferramentas podem ajudar na divulgação

 

Compor, gravar, mixar, registrar, divulgar, vender. Eis aí, em linhas gerais e de forma bem simplificada, o fluxo da música independente.

Um percurso demorado e cheio de imprevistos, desde o momento em que a música começa como inspiração na cabeça do artista até chegar aos ouvidos dos fãs.

Depois de completo, gera muito orgulho e satisfação. Mas, durante a sua realização, pode ser exaustivo e sufocante.

À medida que a tecnologia — e, principalmente, a internet — evoluem, é possível tornar esse caminho mais fácil e ágil utilizando algumas ferramentas, softwares e plugins.

Para fazer melhor uso delas, no entanto, é preciso saber algumas coisas. É sobre essas coisas que vamos falar no artigo de hoje: como basear o uso de ferramentas na escalabilidade e criar formas repetíveis de fazer o grosso do trabalho.

Confira!

 

música independente

 

Música independente e escalabilidade

O termo “escalabilidade” é desconhecido de boa parte das pessoas.

Mas seu significado é fundamental para o sucesso não só de quem faz música independente, mas de qualquer pessoa que busque crescimento profissional.

No campo da Teoria da Administração, “escalável” é todo processo que pode se multiplicar sem que os seus custos se multipliquem junto.

Difícil? Vejamos alguns exemplos.

 

 

1. Exemplo de processo não escalável

Pense na sua banda.

Vamos supor que a única forma de ela ganhar dinheiro, atualmente, seja com shows. Se você recebe, digamos, R$1.000 por cada show na sua cidade e a sua meta mensal são R$8.000, a matemática é simples: tem que fazer 8 shows por mês.

Ou seja, quanto mais shows, mais dinheiro. Esse é um exemplo perfeito de processo não escalável, afinal, para cada show que você faz, tem os mesmos custos: vamos supor que sejam transporte, aluguel de equipamento, de som, roadies etc.

Ou seja, de uma forma ou de outra, shows são sempre não escaláveis, porque os custos sobem junto com a multiplicação dos serviços. Quanto mais shows, mais lucro, mas também mais custos.

 

 

2. Exemplo de processo escalável

Agora imagine que você e sua banda gravem algumas faixas e disponibilizem na internet.

O YouTube, por exemplo, paga por visualizações. Se você for associado a algum órgão filiado ao ECAD, como a União Brasileira dos Compositores (UBC), por exemplo, vai receber por cada execução pública das músicas que compôs.

Nesse tipo de processo, os seus custos não aumentam junto com o lucro.

O trabalho de gravar, registrar e vender a sua música permite que ela seja executada sem que você se canse, contrate pessoas ou mesmo esteja presente no momento de cada execução.

Isso, claro, se souber cumprir as etapas necessárias para que ela chegue até esse estágio. Se fizer isso, terá criado um processo escalável. Se fixar cada etapa desse processo na memória ou no papel, ele será também repetível.

 

 

Como as ferramentas ajudam na escalabilidade

Uma vez que essa novidade da escalabilidade esteja na sua prática e na dos músicos que tocam com você, o uso das ferramentas se torna muito mais proveitoso. Afinal, a maior função delas é justamente tornar os processos repetíveis.

A partir de agora, comece a criar um caminho com começo, meio e fim para tudo que for fazer:

 

Evernote: gravação e registro de ideias

Crie um guia de procedimentos para a sua criação. Qual o melhor horário para criar? De manhã? De madrugada?

Use softwares como o Evernote para escrever o protótipo das letras das suas músicas. Ele também permite que você use o gravador do seu celular para registrar ideias de melodias e arquivar.

 

Audacity: a suíte de gravação mais simples que você vai encontrar

Pro Tools, Logic e outros softwares de gravação são excelentes, mas definitivamente não são muito amigáveis para iniciantes. Se esse é o seu caso, opte por algo mais simples para começar.

O Audacity permite que você trabalhe as suas ideias o suficiente para ter bons insights de arranjos e nunca perder nenhum momento de inspiração.

Outra opção: se você não quer descarregar software adicional em seu computador ou não tem suficiente capacidade de processamento em seu equipamento, pode conectar diretamente seu instrumento na entrada do microfone em seu PC para captar o som diretamente no site MusicaColaborativa.com.

 

MusicaColaborativa: registrar, divulgar e vender sua música colaborativamente

Essas são, definitivamente, as etapas que mais dão dor de cabeça para quem faz música independente. Registro, divulgação e venda de música são assuntos muito complexos e demandam atenção e dedicação.

Felizmente, existe o MusicaColaborativa, uma plataforma gratuita, simples e muito prática de operar. Nela, essas 3 etapas que tiram o sono de muita gente vão se transformar em algo repetível para você.

E as vantagens não param por aí.

Como o nome indica, ele permite que esses e outros processos sejam feitos colaborativamente: vários músicos são incentivados a resolverem seus problemas mutuamente.

Uma vez que a sua ideia musical tenha sido esboçada no Evernote e desenvolvida no Audacity, experimente dar uma forma definitiva para ela no MusicaColaborativa gratuitamente.

Depois, registre-a e mostre o seu talento ao mundo utilizando esse software! Para quem tem boas ideias e processos escaláveis e repetíveis, o céu é o limite.

 

 

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