Hey! músico independente: Pare para refletir um pouco

Batalhar para fazer parte do mainstream (ser famoso na mídia) ou seguir como músico independente?

One way

Com certeza quase todos responderam que querem ser famosos. Mas se você parar um pouquinho para refletir ser um músico independente também é tão gratificante quanto.

Pensem que o mercado define o que é música independente não somente pelo porte da gravadora, selo ou grau de expressividade dos artistas, mas principalmente pela separação entre as chamadas Majors e as Independentes (também conhecidas como indies). Essa divisão considera como Major toda gravadora e/ou distribuidora que tenha ligação com as grandes empresas mundiais do segmento musical.

No caso específico do Brasil, podemos incluir nessa categoria a Som Livre. É considerada a única empresa do setor com capital exclusivamente nacional. Ela segue a agenda internacional da música, independentemente das preferências regionais do Brasil.

Já as produtoras ou selos independentes somam mais de 400 empresas de diversos portes (em sua maioria, pequenas e microempresas). Possuem em conjunto, grande participação no mercado, principalmente quando se divide este mercado em nichos, seja por critérios como estilo, região geográfica ou público-alvo.

O valor da liberdade

O mercado é bem volúvel, mesmo assim há que arriscar. Há muitos músicos famosos que, antes de estarem inseridos no mainstream, eram mais criativos e autênticos e com a fama passaram a ter uma musicalidade fraca para seguir apenas com a intenção de lucrar. Em algum momento, suas vendas começam a cair até ficarem na clandestinidade.

Então começa o dilema, ou tenta voltar a estar no mainstream, ou volta a ser independente, ou desiste por falta de apoio.

Segundo a ABMI (Associação Brasileira da Música Independente), aproximadamente 80% da produção nacional de fonogramas está em mãos dos independentes. Isso representa cerca de 25% do total vendido no país.  É importante destacar a internet como um novo, interessante, crescente e “democrático” canal de vendas a ser estudado pelas gravadoras independentes. A exportação de música vem crescendo substancialmente; além da boa receptividade do produto nacional em diversos países, a evolução tecnológica expandiu a venda on line.

O mercado de música independente é um segmento bastante amplo. Contudo, é possível traçar, como indicativos de oportunidades de mercado, o crescimento do mercado digital, o crescimento exportação de músicas brasileiras e a “explosão” dos Festivais de Música Independente.

Então, você já tem a resposta?

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Músico independente ou mainstream? A difícil decisão
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